Circula nas redes sociais um vídeo que afirma que o rompimento parcial de uma das três barragens no rio das Antas, no Vale do Taquari, contribuiu para agravar a catástrofe climática no Rio Grande do Sul. O vídeo, no entanto, é #FAKE.

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É #FAKE que rompimento de barragem no Vale do Taquari agravou enchentes no RS — Foto: Reprodução
Circula nas redes sociais um vídeo que afirma que o rompimento parcial de uma das três barragens no rio das Antas, no Vale do Taquari, contribuiu para agravar a catástrofe climática no Rio Grande do Sul. O vídeo, no entanto, é #FAKE.
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O vídeo “O que realmente aconteceu com a barragem 14 de Julho no RS”, publicado no canal do Youtube “Construction Time”, já tem mais de 1 milhão de visualizações e 33 mil curtidas.
O locutor do vídeo, que se identifica como Luciano Guimarães, diz: “No centro dessa devastação está o rompimento parcial da barragem da usina hidrelétrica 14 de Julho, localizada entre os municípios de Cotiporã e Bento Gonçalves. O colapso da estrutura da barragem, que ocorreu no dia 2 de maio de 2024, agravou ainda mais a situação já crítica da região, pois a elevação do Rio das Antas, seguida do Rio Taquari por conta das fortes chuvas, alcançou mais de 30 metros de altura, ultrapassando o ponto mais alto das barragens afluentes, principalmente a 14 de Julho”.
A informação não procede.
Na região do Vale do Taquari, existem três hidrelétricas no Rio das Antas, que pertence à bacia hidrográfica Taquari-Antas. As três usinas são administradas pela Companhia Energética Rio das Antas (Ceran).
Em nota, a Ceran confirma que “que detectou às 13h40, do dia 2 de maio, o rompimento parcial do trecho direito da barragem da Usina 14 de Julho, devido ao contínuo aumento da vazão do Rio das Antas e das fortes chuvas que atingem o estado do Rio Grande do Sul desde terça-feira (30 de abril)”.